Falar da obra de Otília Martel, da nossa Menina Marota (e digo “nossa” tendo em mente os anos de blogosfera de onde eu e tantos outros a conhecemos), embora não seja fácil, é uma tarefa prazenteira.
A miscibilidade do ser e do eu poético, tendo a vida real,
De coração descalço de sentimentos amorfoso sonho,
corro através do campo verde da minha alma …
Desço ao rio mais profundo do meu sentir.as suas memórias,
Existem raízes no tempo das memóriaso amor,
que sobrevivem no aroma dos dias
Amo o amor que me faz sentir tanto amor
e os problemas sociais patentes nos seus poemas “Sentidos de Vida” ou “Entre a lama e o amor”, como temas principais da sua poesia e prosa poética, metaforicamente através do seu olhar arguto e doce, fruto de uma grande sensibilidade.
[…]
Assim sinto o bailado das palavras em todos os seus cambiantes nos belíssimos textos poéticos e poemas com que nos brinda Otília Martel neste “Olhos de Vida” (aquela Menina Marota que nos cativou a alma e que não me canso de ler).
Como diz E. Deschamps “A poesia é uma pintura que se move e uma música que pensa”.
no prefácio de Fátima Fernandes (Amita)